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... não necessariamente o presidente dos cães!
Quando foi adoptado pela família Obama [foipresente do Senador Edward Kennedy], o cão d'água português recebeu o nome, pouco pomposo diga-se em abono da verdade, de Bo. O pequeno cachorro foi notícia em todo o mundo e, claro, no Voz também. Nem tanto, confesse-se, por passar a ser cão do presidente da "maior economia do mundo" [esta é daquelas frases que somos obrigados a fixar, tantas vezes ela nos é martelada] antes por ser português, quer dizer ostentar uma "marca registada portuguesa" já que o pequeno Bo nasceu lá pelos States. Como todo o bicho, cresceu, claro [só a partir de uma certa idade é que se envelhece, antes cresce-se], e apurou os neurónios, quer dizer aprendeu. Pelos vistos requintou tanto que até modificou os gostos preferindo viajar pelos ares ao invés de fazer jus ao que a sua espécie determina: cão d'água. Não nos admira que uma organização qualquer venha a acusá-lo de trair os seus [bravos] ancestrais, que se tornaram exímios nadadores não porque passassem os dias a veranear na costa algarvia mas sim porque a necessidade assim os obrigava a ser para cumprir as tarefas diárias que lhes eram incumbidas: levar entre dentes, por exemplo, as pontas das cordas entre os barcos dos pescadores dos tempos lusitanos de antanho. É, meus caros, o cão d'água português é cão trabalhador e não um folgado como esse tal de Bo que só se desloca comodamente recostado em assento do Air Force One, o avião do seu amo e senhor, o Presidente Obama.
foto de Agosto de 2010 -clicar para ampliar