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Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei também quanto é preciso, pá
Navegar, navegarAosantigos navegadores amedrontados dizia-lhes Pompeu, general romano: navegar épreciso; viver não é preciso (navigare necesse, vivere non est necesse)máxima que Pessoaexplorou em poema próprio modelado à sua maneira de pensar e à sua forma devida: viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Nós por cá,numa espécie de rapsódia bem mais simples, diríamos que viver é preciso, jáque necessário é criar... para navegar, navegar quão cada vez maisnecessário e preciso.
Dissertaçõesà parte, naveguemos, e se não nas barcas de Pompeu nem nas caravelasquinhentistas que seja na crista das exóticas ondas do século XXI, porque navegar é necessário e preciso, pá, sempre em busca da semente comcheirinhoa alecrim.