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(títuloinspirado no celebérrimo relaxa e goza)
No entanto a tristeza durou pouco já que do anonimato se levantou NelsonÉvora, 23 anos, filho de pais cabo-verdianos que migraram para Portugal tinhaele apenas 6 anos. Como primeiro na qualificação do Triplo-Salto o nossoNelson, português por naturalização e nascido em Cabo Verde (já lemos queteria sido na Costa do Marfim), deu-nos de imediato a esperança de uma subidaao pódio.
Para felicidadede todo o Portugal e da jovem nação cabo-verdiana, não esqueçamos, oOURO aconteceu. Na Final, Nelson Évora (curiosamente, ou nem por isso, familiar da imortal Cesária) eliminou a demais concorrência e com um salto (de ouro) de17,74metros, permitiu que a Bandeira Nacional Portuguesa subisse ao lugar mais altodo altar dos deuses do Olimpo erguido desta feita em terras nipónicas.
Foi o primeirogozo que julgávamos único, mas o segundo veio logo de seguida já que o lugarimediato no pódio também falava português e, curiosamente (ou talvez não) napessoa de atleta brasileiro, o conceituadíssimo Jadel Gregório que com umsalto de 17,59 metros conquistou assim a Medalha de Prata.